Paulo da Silva Prado (São Paulo, 20 de maio de 1869 — Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1943) foi um escritor, mecenas, poeta, cafeicultor e investidor paulista, descendente de uma das mais influentes famílias paulistas, filho primogênito do conselheiro Antônio Prado.
Formado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, graduou-se em 1899.
Teve participação fundamental junto com sua esposa, madame Marinette Prado na Semana de Arte Moderna de 1922. Também a ele, embora acompanhado de um grupo grande de adeptos da inovação, se deve a fundação de Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM) ocorrida em 1932, mal terminada a Revolução Constitucionalista.
Escreveu Retrato do Brasil — Ensaio sobre a tristeza brasileira, livro que gerou grande polêmica entre os intelectuais e que, constituindo uma das obras básicas sobre a cultura do Brasil, ainda hoje é muito lido e comentado entre sociólogos, antropólogos, professores e estudantes universitários.
Retrato do Brasil: Ensaio sobre a Tristeza Brasileira é a obra mais célebre de Paulo Prado. Escrito entre os anos de 1926 e 1928, o livro levanta questões acerca da formação da nacionalidade brasileira e fomentou diversas discussões recorrentes até os dias atuais. A obra deve ser entendida à luz do horizonte de ideias que os intelectuais brasileiros comungavam naquele período. Paulo Prado era um modernista e, além de contemporâneo dos movimentos de vanguarda, estava diretamente ligado à produção intelectual e artística da época.
Fonte: Wikipedia.