Rubens de Falco Costa (São Paulo, 19 de outubro de 1931 — São Paulo, 22 de fevereiro de 2008) foi um ator brasileiro. Conhecido por interpretar vilões e homens poderosos, tornou-se conhecido mundialmente por sua atuação como o antagonista Leôncio na novela Escrava Isaura (1976), exibida pela Rede Globo.
Destacou-se em outras novelas da emissora, como O Grito (1975), A Sucessora (1978), Gaivotas (1979), Sinhá Moça (1986) e Bambolê (1987). Interpretou por duas vezes o protagonista Conde Drácula nas novelas Drácula, uma História de Amor (1980) e Um Homem Muito Especial (1980), – ambos projetos de Rubens Ewald Filho exibidos pela Rede Tupi e Rede Bandeirantes, respectivamente.
Seu último papel na televisão foi justamente no projeto em que mais se destacou na carreira: o remake de A Escrava Isaura (2004), exibido pela RecordTV, desta vez como o Comendador Almeida, pai do vilão Leôncio.
No início da carreira, em 1955, participou das atividades dos jograis em São Paulo, ao lado de nomes como Armando Bogus, Rui Afonso, Ítalo Rossi e Felipe Wagner.
De marcantes atuações no teatro (tendo participado, dentre outras peças, da montagem original de Os Ossos do Barão, de Jorge Andrade, em 1963 no Teatro Brasileiro de Comédia), Rubens foi ter o reconhecimento de crítica e público ao começar a atuar na televisão, sendo frequentemente escalado para papéis em telenovelas.
Fez parte do elenco das últimas novelas levadas ao ar pelas TVs Tupi e Manchete: Drácula e Brida, respectivamente.
Em 1976 interpreta Leôncio Almeida, o senhor algoz da personagem-título de Escrava Isaura, um dos maiores vilões da teledramaturgia brasileira, é considerado o maior papel de Rubens na TV. O sucesso da novela lhe deu fama internacional, tendo viajado o mundo inteiro ao lado de Lucélia Santos. Um exemplo do sucesso foi a recepção calorosa que ambos receberam na Polônia para o lançamento da novela.
Nesse mesmo veículo, Rubens protagonizou por duas vezes o papel de imperador - Maximiliano em A Rainha Louca (1967), e Francisco José em A Última Valsa (1969) -, além de outras personagens de sucesso como o misterioso Agenor em O Grito (1975); Samir Hayala em O Astro (1977); Roberto Steen, o protagonista masculino de A Sucessora (1978) ou o poderoso Daniel em Gaivotas (1979).
Foi também o Barão de Araruna na primeira versão da novela Sinhá Moça (1986).
Em 2004 participou da regravação de A Escrava Isaura na Rede Record,[6] desta vez no papel de Comendador Almeida, pai de Leôncio.
Nasceu na rua Rego Freitas no distrito da República, centro de São Paulo, filho de Renato Breno da Costa e Anna De Falco. Seu pai era tesoureiro nos Diários Associados e na Rádio Tupi, o que garantia uma vida confortável para família. Rubens tinha doze anos quando seu pai morreu ainda jovem, devido a problemas cardíacos. A partir de então, a família começou a passar por dificuldades financeiras, precisando se mudar para uma casa simples no bairro do Itaim.
Foi casado com a atriz Susana Vieira, relação que se iniciou durante as gravações da novela A Sucessora e ambos chegaram a morar juntos por um ano em Portugal.
Em outubro de 2006, sofreu um acidente vascular cerebral. Em virtude de problemas decorrentes deste AVC, o ator esteve internado de outubro de 2006 a 22 de fevereiro de 2008, no Centro Integrado de Atendimento ao Idoso (CIAI), em São Paulo, quando faleceu vítima de um ataque cardíaco, decorrente de uma embolia, aos 76 anos.
Fonte: Wikipedia.