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CRISTO E OS LEGIONÁRIOS, POR OTTONI ZORLINI - FAMÍLIA DE DR ISMAEL DIAS DA SILVA

Relevo fundido em bronze, de autoria de Ottoni Zorlini, instalado sobre o túmulo da família de Dr. Ismael Dias da Siulva.

Ottone Zorlini (Gorgo al Monticano, 20 de setembro de 1891 — São Paulo, 6 de junho de 1967) foi um pintor, escultor, desenhista, ceramista ítalo-brasileiro. É pai do também pintor Giancarlo Zorlini.

De família humilde, era o sexto dos sete filhos de Dona Ida Pigatti, a "Nononna". Quando ele tinha oito anos, a família transferiu-se para Treviso, onde, depois, cursou a Scuola di Plastica - Scuola Serale e Dominicale em Treviso, 1909. Mais tarde, fez os cursos noturnos de artes plásticas de Veneza, incluindo o curso de Modelo Vivo.

Trabalhou como ajudante no ateliê do famoso escultor e ceramista Caccapuoti, em Treviso. Mais tarde abriu seu próprio ateliê em um local conhecido como Stallo al Turco.

Fez uma série de retratos e maquetes, com o intuito de concorrer a monumentos que eram criados pelo próprio governo italiano para serem colocados em praças públicas.

Transferiu-se na década de 1920 para a cidade de Gênova, montando seu próprio ateliê em "Bocadasse". Em 1924, retornou à cidade de Treviso. Em 1927, devido à presença maciça da colônia vêneta na cidade de São Paulo, viajou para o Brasil. Realizou e venceu a concorrência erguendo, na represa de Guarapiranga (Santo Amaro) o Monumento aos Heróis da Travessia do Atlântico. Tal monumento, na década de 1980, foi transferido para a Avenida Brasil esquina com Avenida Europa, na cidade de São Paulo.

Voltou para a Itália, casou-se, retornando ao Brasil em 1929.

Em 1949, voltou à Europa trazendo na bagagem dezenas de quadros a óleo, apontamentos, e desenhos. Aproveitou para rever museus, galerias e amigos.

Em 1933, instalou-se na travessa Graz, entre a avenida Brigadeiro Luís Antônio e rua Asdrúbal do Nascimento, em São Paulo. Foram anos de intensa produção, de grandes obras, figuras femininas, animais e retratos. Alguns túmulos foram executados nos vários cemitérios de São Paulo. 

Sua vida girou em torno de seus amigos pintores, retratando os arredores de São Paulo, os bairros da Vila Pompéia, Canindé, Várzea do Tietê, Cambuci, litoral paulista e interior do estado.

Quando da construção da avenida 23 de Maio, transferiu-se para a Rua Capote Valente, em Pinheiros, e, anos mais tarde, construiu em sua residência, na rua Cristiano Viana, o ateliê definitivo.

Na década de 30, fazia parte de um grupo de pintores que frequentavam as sessões de modelo vivo, como Volpi, Mário Zanini, Penacchi e outros. Era frequentador e expositor dos Salões Oficiais do Estado de São Paulo, Salões do Sindicato de Artístas Plásticos de São Paulo, do Salão Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, e do Salão Paulista de Arte Moderna.

Na década de 60, com os amigos Vittorio Gobbis, Mário Zanini, Angelo e João Simeone, Penacchi, Bonadei, participava ativamente da vida artística paulistana. Com o filho Giancarlo, passou a viajar e conviver com Pellegatta, Carnelosso, Guido Tótoli, João Simeone, José Procópio de Moraes.

Galeria de Memórias

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Localização da Obra

Rua 10 lado direito - terreno 20
Cemitério da Consolação
Rua da Consolação, 1660. Consolação - São Paulo/SP CEP: 01302-001
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