Cristo e Três Marias, em granito e bronze, de autoria de Luigi Brizzolara, sobre o túmulo de A. Marcelino de Carvalho .
Luigi Brizzolara (Chiavari, 11 de junho de 1868 — Gênova, 11 de abril de 1937) foi um escultor italiano. Seus pais eram António e Giuseppina Della Cella.
Começou muito jovem na arte da escultura e se matriculou na Academia Linguística de Belas Artes, em Gênova. Foi o aluno do escultor G. Scanzi, em cujo atelier produziu a estátua representando Ismael Moribundo, premiada com uma medalha de prata na mostra colombiana de Gênova de 1892.
Pouco depois, foi o vencedor do concurso para a tumba de G.B. Castagnola, no Cemitério Monumental de Staglieno, para a qual produziu um alto-relevo intitulado Visão de Cristo.
Produziu vários monumentos fúnebres como o túmulo Risso-Zerega, no cemitério de Staglieno, o altar para a capela votiva comemorativa ao término da I Guerra Mundial, no cemitério de Gênova, Sampierdarena, e o monumento a Emanuel Gonzales, no cemitério de Chiavari.
Junto com o arquiteto G. Morelli Brizzolara venceu o concurso promovido pela República Argentina, em março de 1907, para um monumento a ser erigido em Buenos Aires, em comemoração ao Centenário da Independência (25 de maio de 1910), porém o conjunto jamais foi executado.
Em São Paulo, Brizzolara realizou o mausoléu da família Matarazzo, o brasão de armas de Ermelino Matarazzo, e estátuas para particulares e diversos monumentos fúnebres como por exemplo, para a família Machado. No Museu Paulista há duas estátuas de Brizzolara, as de Antônio Raposo Tavares e de Fernão Dias. Em frente ao parque Trianon há uma estátua do bandeirante Anhanguera. Sobre a escadaria que une o Anhangabaú ao Teatro Municipal há um monumento a Carlos Gomes, composto por um conjunto de estátuas.
Foi nomeado acadêmico de Brera, honoris causae.