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BANDEIRA EM GRANITO DE NICOLA ROLLO - FAMÍLIA DE THYRSO MARTINS

Esta obra, de autoria de Nicola Rollo, homenageia a vida e atos políticos de Thyrso Martins através da representação de uma bandeira não inteiramente desfraldada, com o mapa do Brasil ao fundo do losango característico da bandeira.

Thyrso Martins  (Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1882 — São Paulo, 29 de maio de 1941) foi advogado e político brasileiro, deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo na década de 1920. Ocupou cargos na administração do Governo de São Paulo, como Diretor-comandante da Polícia de São Paulo e Superintendente da Guarda Civil de São Paulo na administração de Pedro de Toledo. 

Em 15 de julho de 1932, Tirso Martins ordenou a prisão do general Miguel Costa, consumada pelo subdelegado de polícia Francisco Silva, da região do Bosque da Saúde, uma ação que contou com a ajuda da guarda da Força Pública do Estado de São Paulo. O general ela aliado de Getúlio Vargas e foi um dos responsáveis pela crise em São Paulo que precedeu o conflito armado ocorrido naquele ano. Além disso, parte dos espiões e sabotadores atuantes em São Paulo eram partidários de Miguel Costa.

Em 29 de setembro de 1932, quando se iniciaram as tratativas para o fim do conflito, Martins deixou o cargo por discordar de qualquer negociação nesse sentido. Foi substituído interinamente no cargo pelo coronel Brasílio Taborda, que de imediato teve de conter um surto de violência desencadeado na capital e que visava derrubar o governo estadual e debelar o comando paulista da Revolução.

Assinou o manifesto Ao Povo de S. Paulo promovido pelo governador Pedro de Toledo e seu secretariado, publicado em 2 de outubro de 1932. O texto dava satisfações à população e manifestava o posicionamento do governo Pedro de Toledo sobre o desfecho do conflito, que entre outros, contrariedade com o acordo assinado entre a Força Pública Paulista e o governo federal.

Ao fim do conflito, Tirso Martins foi preso na Casa de Correção do Rio de Janeiro, ao lado de presos comuns. Foi solto somente em 28 de outubro de 1932 e embarcou para o exílio em 1º de novembro, junto a demais companheiros de revolução, na primeira leva de exilados, em viagem no vapor Pedro I. Na partida para o exílio disse aos jornalistas: "Aqui, como alhures, com o Brasil no coração e São Paulo no pensamento". Retornou ao Brasil somente em agosto de 1933, após autorização especial da ditadura.

Nicola Rollo (Bari, 15 de maio de 1889 — São Paulo, 29 de julho de 1970) foi um escultor ítalo-brasileiro.

Segundo Raphael Galvez, estudou em Roma, na Academia de Belas Artes e segundo outras fontes, ele teria estudado escultura, já no Brasil, no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, tendo sido aluno do escultor Adolfo Adinolfi.

Ainda segundo depoimento de seu discípulo Raphael Galvez, teria chegado ao Brasil em 1913, quando estava com 24 anos. 

Em seu artigo O projeto Rollo, para a Revista do Brasil, Monteiro Lobato já celebrava o gênio e dizia que "a cidade de São Paulo, infestada de Zagros indecorosos, sente-se orgulhosa de ter em seu seio, a levantar o voo, um artista cujo nome está predestinado a circular pelo mundo livre de fronteiras, como um eleito da Glória".

Rollo desempenhou atividades de professor no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e na Escola de Belas Artes ( Vicente Di Grado, Tereza D'Amico, Alfredo Oliani, Joaquim Figueira e Raphael Galvez foram alguns dos seus alunos) e executou inúmeras obras tumulares para particulares.

Algumas obras avulsas (como a cabeça de Fauno, em bronze, legada a Raphael Galvez), três bandeirantes em bronze para o Museu Paulista (Francisco Dias Velho, Manuel de Borba Gato – cujo modelo foi Raphael Galvez – e Bartolomeu Bueno da Silva), o túmulo da família Trevisoli (Cemitério da Consolação, 1920), retratando a lenda de Orpheu e Eurídice, o túmulo do maestro Chiafarelli (Cem. da Consolação, 1923) e o túmulo de Luís Ísola (Cemitério da Consolação, 1927) são obras acabadas que Nicola Rollo produziu na década de 1920.

Em 1956, é ainda um gigante escultor quem executa o Ecce Agnus Dei (Este é o Cordeiro de Deus), encomenda de José Florestano Felice e Odilo Checchine para a praça em frente à matriz do Guarujá. É um Cristo, executado com grande economia de meios, quase lembrando um torpedo. Ele tem dois braços “aplicados”, que levantam um cordeirinho.

Nicola Rollo morreu em São Paulo no dia 29 de julho de 1970, aos 81 anos.

Fonte: Wikipédia

Galeria de Memórias

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Localização da Obra

Rua 26 lado esquerdo – terreno 1
Cemitério da Consolação
Rua da Consolação, 1660. Consolação - São Paulo/SP CEP: 01302-001
Endereço:
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