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PRECE, DE AUTORIA DE BRUNO GIORGI - FAMÍLIA ARMANDO DE SALES OLIVEIRA

Escultura em granito, de 1970. Usando formas abstratas, Bruno Giorgi buscava a simplificação dos elementos descritivos em favor de volumes fortes e expressivos, voltando-se para linguagens mais contemporâneas. Este seu trabalho, "Prece", foi o primeiro nesse estilo em necrópoles paulistanas.

.Bruno Giorgi (Mococa, 13 de agosto de 1905 – Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1993) foi um escultor e professor brasileiro.

Filho de imigrantes italianos Ferdinando Giorgi e Pia Hirsch, em 1911 vai à terra de seus pais e, em Roma, dedica-se à escultura. Na década de 1920, durante o fascismo italiano, Bruno Giorgi torna-se membro da resistência e é preso em Nápoles.

Participa na Guerra Civil Espanhola ao lado dos republicanos, mas, "no interesse da própria luta", permanece em Paris (1937) e frequenta a Académie de la Grande Chaumière e a Ranson, tendo sido, nessa última, aluno de Aristide Maillol, que passa a orientá-lo. Conviveu com Henry Moore, Marino Marini e Charles Despiau.

Em 1939, de volta a São Paulo, integra-se ao movimento modernista brasileiro ao lado de Vitor Brecheret e Mário de Andrade. Trabalhou com os artistas do Grupo Santa Helena e participou da exposição do grupo Família Artística Paulista. Em 1942, a convite do ministro Gustavo Capanema, participou da equipe que decorou o prédio do Ministério da Educação e Saúde (atual Palácio da Cultura), no Rio de Janeiro. Seu trabalho foi feito para o jardim do ministério, planejado pelo paisagista Burle Marx.

Na década de 1950, suas obras passaram a valorizar o ritmo, o movimento, os vazios e a harmonizar linhas curvas e formas angulares. Já no fim dessa década, Giorgi passou a usar o bronze, criando figuras delgadas, em que os vazios são parte integrante da escultura, predominando frequentemente sobre as massas. Em 1960, ele fez o Monumento ao Padre José de Anchieta, em San Cristóbal de La Laguna, Tenerife, Espanha. Foi financiada pela cidade de La Laguna e pelo Governo do Brasil. Na década seguinte, duas inovações apareceram em sua obra: a forma geométrica, em lugar das figuras, e o mármore branco, em lugar do bronze.

Armando de Salles Oliveira (São Paulo, 24 de dezembro de 1887 — São Paulo, 17 de maio de 1945) foi um engenheiro e político brasileiro, graduado pela Escola Politécnica de São Paulo, interventor federal em São Paulo entre 21 de agosto de 1933 a 11 de abril de 1935 e governador de 11 de abril de 1935 a 29 de dezembro de 1936.

Salles Oliveira apoiou a Revolução de 1930 juntamente com o jornal O Estado de S. Paulo, do qual era sócio.

Nomeado interventor federal pelo chefe do Governo Provisório Federal, Getúlio Vargas, em 16 de agosto de 1933 no Palácio do Catete; Armando de Sales Oliveira foi empossado em 21 de agosto, em São Paulo. Em sua administração, foi criada a Universidade de São Paulo, em 1934.

Em 1937, deixou o governo de São Paulo para ser candidato ao cargo de Presidente da República, nas eleições marcadas para janeiro de 1938, eleições estas que não ocorreram porque Getúlio Vargas deu um golpe de estado que implantou no Brasil o Estado Novo, em 10 de novembro de 1937. O Estado Novo tinha por modelo os regimes totalitários então em voga na Itália, Alemanha, Espanha, dentre outros países.

Em 1940 o jornal O Estado de S. Paulo foi confiscado. Salles permaneceu cerca de um ano em prisão domiciliar, exilando-se para a França em novembro de 1938, onde viveu até abril de 1939, quando se transferiu para os Estados Unidos. No exílio, divulgou seguidos manifestos contra a ditadura. Em 1943 mudou-se para a Argentina. Foi anistiado e retornou ao Brasil em abril de 1945, quando já se encontrava muito doente, mas ainda assim concordou em ser eleito para o Diretório Nacional da União Democrática Nacional. Morreu em 17 de maio de 1945.

O nome de Armando de Sales Oliveira está associado à criação da Universidade de São Paulo, em 1934, ato que seu cunhado Júlio de Mesquita Filho, diretor do jornal O Estado de S. Paulo, defendera por anos, assim como à fundação da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, em 1933..

A Cidade Universitária do campus da USP na capital paulista, o Centro Acadêmico (CAASO) dos campus da USP de São Carlos e o Estádio Armando de Salles Oliveira, receberam seu nome.

Fonte: Wikipédia

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Localização da Obra

Quadra 17 - terreno 9
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