Ruffo Fanucchi foi escultor com várias obras instaladas em São Paulo e Rio de Janeiro.
Antônio Bento de Souza e Castro (São Paulo, 17 de fevereiro de 1843 — 8 de dezembro de 1898) foi promotor público, juiz e abolicionista brasileiro.
Formou-se Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1868. Foi promotor público das cidades de Botucatu e Limeira. Juiz na cidade de Atibaia, foi o responsável pela libertação dos escravos negros contrabandeados depois de 1831 para esta cidade.
Conheceu Luis Gama em 1873, negro e líder do movimento emancipador dos escravos na então Província de São Paulo. Voltou a São Paulo em 1877, onde reorganiza a Confraria de Nossa Senhora dos Remédios, reduto dos Caifazes e local da redação do jornal abolicionista A Redempção.
Com a morte de Luís Gama em 24 de agosto de 1882, Antônio Bento assume a liderança do movimento abolicionista paulista.
Trabalhavam até então no arbitramento das leis que garantiam a liberdade aos contrabandeados após a proibição inglesa e na propaganda abolicionista, principalmente nas lojas maçônicas. Antonio Bento pertenceu a Loja Piratininga, ainda existente. Organizou o movimento dos Caifazes, que enviava emissários ao interior da Província de São Paulo para entrar em contato com os escravos das fazendas e lhe incentivarem a fuga e lhes garantir recursos para as viagens e refúgios.
Após a fuga os negros eram acomodados nas casas de Antonio Bento e seus irmãos de ideais. Eram enviados ao quilombo Jabaquara em Santos e de Santos enviados para a Província do Ceará (que já havia decretado a liberdade aos seres humanos da raça negra).
Com o crescimento da consciência de igualdade racial, e cedendo às pressões populares a milícia passou a se recusar a perseguir os negros em fuga. Muitas cidades decretaram antes da Lei Áurea a libertação dos escravos negros. Com isto, Antônio Bento conseguiu que alguns senhores contratassem os negros fugitivos como trabalhadores livres e assalariados, dando início ao retorno destes de Santos.